LANÇAMENTOS EM DVD: JUNHO DE 2017

LION – UMA JORNADA PRA CASA 2017 (1h 58min)
Direção: Garth Davis
Elenco: Dev Patel, Rooney Mara, Nicole Kidman mais
Gêneros Biografia, Drama, Aventura
Nacionalidades EUA, Austrália, Reino Unido
Quando tinha apenas cinco anos, o indiano Saroo (Dev Patel) se perdeu do irmão numa estação de trem de Calcutá e enfrentou grandes desafios para sobreviver sozinho até de ser adotado por uma família australiana. Incapaz de superar o que aconteceu, aos 25 anos ele decide buscar uma forma de reencontrar sua família biológica.
Lion é daquelas histórias de superação que seria difícil de acreditar se não fosse baseado em fatos reais. A direção de Garth Davis é comovente, embora nunca apele para o melodrama. Recebeu seis indicações ao Oscar, incluindo de melhor filme, roteiro adaptado e atriz coadjuvante. NOTA: 8,0
FRAGMENTADO 2017 (1h 57min)
Direção: M. Night Shyamalan
Elenco: James McAvoy, Anya Taylor-Joy, Betty Buckley mais
Gêneros Suspense, Fantasia, Terror
Nacionalidade EUA
Kevin (James McAvoy) possui 23 personalidades distintas e consegue alterná-las quimicamente em seu organismo apenas com a força do pensamento. Um dia, ele sequestra três adolescentes que encontra em um estacionamento. Vivendo em cativeiro, elas passam a conhecer as diferentes facetas de Kevin e precisam encontrar algum meio de escapar.
M. Night Shyamalan tenta retomar sua carreira após fracassos em seus filmes anteriores. Aqui o diretor faz o que sabe de melhor: criar climas tensos a partir de situações relativamente simples. James McAvoy dá um show de atuação e sustenta todo filme praticamente sozinho, embora o desfecho decepcione. NOTA: 6,5
ALIADOS 2017 (2h 05min)
Direção: Robert Zemeckis
Elenco: Brad Pitt, Marion Cotillard, Jared Harris
Gêneros Suspense, Romance, Histórico
Nacionalidade EUA
Em uma missão para eliminar um embaixador nazista em Casablanca, no Marrocos, os espiões Max Vatan (Brad Pitt) e Marianne Beausejour (Marion Cotillard) se apaixonam perdidamente e decidem se casar. Os problemas começam anos depois, com suspeitas sobre uma conexão entre Marianne e os alemães. Intrigado, Max decide investigar o passado da companheira e os dias de felicidade do casal vão por água abaixo.
Diretor de produções como De Volta para o FuturoForrest Gump e Naufrágo, Robert Zameckis é conhecido por está sempre na vanguarda com filmes que ditam tendências ou exploram novas tecnologias, como o diretor fez em O Expresso Polar ou em A Travessia. Aliados vai na contramão da filmografia do diretor, um filme certinho, que apela para o drama fácil e raso. NOTA:7,0
CORDEIROS E CARRASCOS 2016 (1h 46min)
Direção: Oliver Schmitz
Elenco: Steve Coogan, Garion Dowds, Andrea Riseborough, Roberts Hobbs
Gênero: Drama
Nacionalidade: África do Sul, EUA, Alemanha
Um exausto advogado, John Weber, resolve trabalhar em um caso de assassinato múltiplo aparentemente sem esperança. Mas, ao montar a defesa para um guarda de prisão traumatizado com as execuções em que participou, ele descobre falhas escandalosas no sistema de punição na África do Sul.
Cordeiros e Carrascos é um filme de tribunal, mas não daqueles típicos filmes com reviravoltas impactantes que povoam o gênero. O alvo maior é o sistema penal da Africa do Sul e não o julgamento em si. Tem ótimas atuações, mas o ritmo lento atrapalha e por vezes torna a produção sonolenta. NOTA: 5,5
A COMUNIDADE 2016 (1h 51min)
Direção: Thomas Vinterberg
Elenco: Trine Dyrholm, Ulrich Thomsen, Lars Ranthe
Gênero Drama
Nacionalidades Dinamarca, Holanda, Suécia
Na década de 1970, Erik (Ulrich Thomsen) e Anna (Trine Dyrholm) são um casal de acadêmicos cheio de sonhos. Junto com a filha, Freja, eles montam uma comuna em um elegante bairro de Copenhague para dividir a casa e viver em conjunto com outras pessoas. Querendo estar no centro da história e realizar o sonho de viver em grupo, eles realizam jantares, reuniões e festas. Levados pelo mesmo sonho, um caso de amor abala a pequena comunidade, fazendo com que esse grupo de sonhadores e idealistas acorde para a realidade.
Num mundo em que cada vez a pessoas estejam ficando mais egoísta é bacana uma produção que tenta captar a idealização de uma comunidade perfeita com a utopia do socialismo. É claro que a ideia não vai dar certo e a coisa fica pesada. Ponto para Thomas Vinterberg (Festa de Família) que capta bem o espirito libertino da década de setenta e deixa uma produção, que poderia virar uma chatice, bem simpática. NOTA:7,0

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